segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Definitivamente, tudo nessa vida é “chato”. Mas, tudo também é “bom”

Todo final de tarde de domingo, é “chato”. Saudades, cansaço, programação de TV. O “bom” é a noite que chega depois da tarde, onde você pára pra repensar as burrices que fez no final de semana que termina depois daquele lanche no shooping no final de “tarde de domingo”. Toda viagem é “chata”. Fazer e desfazer malas, estrada, perigo, sol, chuva, poeira. “O bom é contar tudo que fez na viagem que você fez.” Conversas nas madrugadas são “chatas”. O dia chega, o sono incomoda a manhã, a tarde e até que você volte para a cama (onde a conversa não deixou você dedicar-se a ela completamente) continuará incomodando. O “bom” é acordar o amigo no outro dia com a cara amassada dizendo que não dormiu nada e se sentir feliz por isso. Trabalhar é “chato”. Ler, pensar, escrever, produzir algo que comprove sua habilidade. O “bom” mesmo é ser elogiado, reconhecido pelo esforço e dedicação. Ver seu colega todos os dias e muitas vezes ouvir seus problemas para você saber que não só você os tem. Sol é “chato”. Calor, protetor solar, boné, óculos de sol. O “bom” é ficar na praia vendo como as pessoas se divertem com os raios escaldantes de sol, cair no mar, ficar seco pra ter que voltar ao mar. Escrever é “chato”. As pessoas não lêem sempre, não prestam atenção nas entrelinhas e você perde o tempo que dedicou para redigir. O “bom” é quando alguém que você nunca imaginou diz que leu o que você escreveu, gostou e disse que voltaria a ler o que você digitar porque ela se satisfaz com isso. Definitivamente, tudo nessa vida é “chato”. Mas, tudo também é “bom”.

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

O quê?

Eu queira, hoje, escrever algo interessante para se poder ler e admirar. Mas, estou naqueles dias de “nada pra fazer, nada pra pensar, nada pra se entender”. / Sinto um cansaço que me incomoda. E olha que meu trabalho não me toma o fôlego de tal forma, nem sou um atleta de competições de grandes desgastes físicos. Que complicação é a vida, que dificuldade encontrar qualquer coisa que esclareça uma dúvida. Já estou cansado desse ceticismo. / Andei pensando nesse momento em oportunidades. Quando digo que andei, estou colocando o verbo na sua definição real de movimento. Caminhar 30 minutos até se chegar ao trabalho, quase que diariamente, me faz pensar e refletir. E isso tudo causa reflexos, no andar (que quase me atropelam às vezes) no pensar (que me sinto “outside me”) e principalmente no sentir as coisas (a moça da jujuba me parece tão “grossa” debaixo daquele sol escaldante, mas indiscutivelmente, é o sol que a deixa assim, acredito). / Abro um parênteses aqui. (A moça da Jujuba faz parte da minha vida intensamente e ela nem imagina isso. Engraçado não é? Ela nem idealiza que a quantidade de “doces” que ela me vende vale mais que o R$1,00 que eu pago. Quando eu a vejo, às vezes queria dizer: “OI moça que me adoça a vida!”. Mas, me deixa ficar em silêncio. Ela me parece tão “grossa” debaixo daquele sol escaldante) Fecho o parênteses aqui. / No pensar das oportunidades na minha vida, eu me vi pensando nas conversas que eu tenho no MSN e que as pessoas se fazem tão sinceras. Descobrir as necessidades do outro pelas palavras é um DOM, acredito nisso. Por que não acreditar? Têm amigas que me sentem. E eu me pergunto: “Como elas conseguem?”. / Dessas conversas, as poucas que me dão certeza de uma aproximação, dizem: Cee, abigo, Kafussah, Pessoa? Elas me interrogam assim. Alguns chegam, formalmente: Júlio? E a mais importante, ousa exclamar: Môh! (Ela não chama, ela diz que me quer ali claramente). Isso tudo é muito importante, por que das caminhadas, interrogações e conversas, poucos se fazem ser e estar. / Isso tudo eu escrevo sem saber o porquê de escrever. Como falei no início do “texto”, meu dia hoje se define em “nada” e meu cansaço ainda permanece aqui com uma vontade de devorar uma barra de chocolate (não tem nada haver a barra de chocolate, mas nesse momento foi a única coisa que me veio na cabeça e que eu teria o prazer de fazer). / Deixa-me ficar calado. Eu prefiro assim. Quando eu não tiver o que falar, tentarei não escrever para que você não chegue ao final do texto sem saber exatamente o que eu quis falar como eu estou aqui!

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Olhar e não definir!

Deixe-me ficar em silêncio...

Não há uma definição de nada, há apenas...

Apenas uma fotografia sem cor...

Deixe-me em silêncio!

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mãe, escuta...

Ela chama. Não, ela parou.. Ela continua me olhar longe, tão vagamente... Ela não parou, agora sim, ela parou... Falou!.. Não ouvi... Preciso escutar o som... Apenas o som que trás consigo aquele leve ar de sensibilidade... Não deu tempo... O tempo, Mãe, o tempo, Mãe, o tempo. Miserável tempo. Sempre se vai... Deixa-nos perdido, Mãe, calma! Não chora. Olha a frente... Ela está lá... Esperando, aguardando cansada... Ela não se foi, Ela continua lá! Ela olha por eles, Eles nos olham e perguntam... Ela não responde! Mãe, fique calma, Ela vai voltar, ela vai estar aqui... Não é verdade! Ela não vai voltar! Mãe! Olha pra mim, Eu menti... Perdão... Prometo nunca mais fazer isso pra ti. Mãe, eu fico! Espero o tempo, Dane-se miserável tempo! Eu espero o momento... Como aquele que se remete ao passado... Como o nosso que é presente... Não quero um futuro... Dá medo... Mãe, eu sinto medo... Estou sozinho... Ela não está lá, ela se foi de verdade, eu fiquei! Fiquei a esperar, a chorar, a lembrar. Fiquei a quase morrer... De saudade! Mãe, escuta!
OBS: VC pode ler as linhas itálicas ou negritas separadas! Mas, leia tudo!

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Que venham qualquer dia de almoços com sardinha... de sorvetes com gosto de sinceridade e conversas de autoajuda.... Que venham desabafos, lágrimas, sorrisos, gargalhadas, gritos, silêncio... Que venha o hoje, o amanhã... Que venham os anos e que tudo fique melhor que qualquer vinho... Acredito no tempo e no que ele proporciona... Acredito no real, acredito no fato e nos atos... Acredito que gosto... E que desde já agradeço por ser sentimental... Acredito na moral e no social... Acredito no "esculacho" e no "despaxo"... Na verdade, vou morrer acreditando que... Posso conhecer pessoas "indecifráveis, indiscutíveis, indefiníveis, inesquecíveis..."

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