quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

2008

"Poucas coisas esse ano foram intensas, pra se tornarem tão inesquecíveis..."

Júlio César Araújo

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

"Senhor, és o único que sabes das respostas que preciso... Não as esconda de mim!"

Júlio César Araújo

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Eu errei

  • Quando não te falei que não tinha amadurecido tanto o quanto você achava
  • Quando deixei de escrever as cartinhas de amor que te escrevia
  • Quando não beijei no momento que você queria
  • Quando eu achei que você já era minha
  • Quando tentei muitas vezes ser eu, sem nós
  • Quando deixei você muitas vezes sem motivos de deixar
  • Quando não ouvi seu chamado
  • Quando não fui por que queria ficar
  • Quando falei sendo o momento de ficar calado
  • Quando calei no instante de falar
  • Quando não parei as lágrimas que te machucava
  • Quando eu pensei que você não sentia nada
  • Quando não soube usar o celular
  • Quando fiz de você a razão de tudo
  • Quando pensei que era pra sempre
  • Quando dormi ao invés de está acordado ao teu lado
  • Quando brinquei e era pra ser sério
  • Quando mudei
  • Quando não tentei
  • Quando fugi
  • Quando senti
  • Quando não reconheci
  • Quando chorei
  • Quando te amei mais do que a mim
  • Quando... Tentei ser só teu!

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sábado, 29 de novembro de 2008

O amor é...

O amor é um sentimento que nos faz estranho, nós não o temos e nunca o teremos controlado, na verdade, o amor que nos possui, reformula e põe-nos em contradições.

EU a amo, TU amas quem quiseres, ELA me ama, a conjugação no singular do verbo amar nos faz inferir o egoísmo que possui. Se NÓS nos amamos, VÓS amais outra pessoa e todos ELES se amam reciprocamente, teríamos um complemento maior de um sentimento que até então, fora egoísta.

Quando eu digo que até então o amor é egoísta, é por que sinto que todas ás vezes que amamos e sofremos, ele insiste em sentir o que sente sem pensar no nosso sofrimento. Insiste querer que façamos poesias quando assunto não há, clama por beijos que já não fazem o mesmo sentido e a canção que não toca com a mesma melodia ainda é obrigada a tocar, mesmo sem ter quem a ouça.

Quando eu descobri o amor eu era o que até hoje não sei o que sou. Eu tentei ser o que nunca fui e tentei ser apenas mais um dos que vislumbram a perfeição a dois. Eu já amei duas vezes, e isso não é mentira. Nunca acredite que não se ama apenas uma vez e que alguém é insubstituível, eu aprendi que todos são apenas inesquecíveis, e só isso. Somos poucos e falhos para nos considerarmos insubstituíveis.

A primeira vez, eu amei levianamente, verdade, eu já amei sem saber que amava e só descobri isso quando não amava mais. A Segunda e a mais importante de todas é que eu não amei, conscientemente eu amo, embora não consiga refletir sobre o que escrevo, não saiba controlar meu corpo com os beijos e cante em público em voz alta a canção que ainda faz sentido. O amor tem a capacidade de nos tirar o poder sobre nós mesmo e nós temos a fragilidade suficiente para aceitar isso.

O amor não é perfeito, o amor não é eterno, o amor é mais um monte de não(s) do que mesmo uma confirmação de algo. Ele vai, volta, às vezes o temos sufocadamente e as vezes falta ar para ele continuar respirando. O amor é prático que de tanto é complicado o suficiente para necessitar de tempo para ser reutilizado, é a causa principal das loucuras, de tempestades de amassos no escurinho do cinema, de encontros escondidos e de pazinhas de sorvete divididas a dois. É a causa de sorrisos e lágrimas, de gritos e pedidos de perdão. O amor é o motivo de ler, de ouvir, de escrever para ti, entre linhas, o que eu sinto...

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sábado, 11 de outubro de 2008

Wecsley, Fabinho e Vicente? E aí vamos?

O tempo volta, hoje estou com 15 anos e com as pessoas que foram e por terem sido ainda são importantes na minha vida.

Domingo

Alô? E a festa?

“Fiquei com ninguém”

“Foi meu cabelo. Não deu tempo cortar, por isso ninguém me quiz”

“Pega o filme que eu faço a pipoca, o resto fica aí esperando”

“O pneu da bicicleta ta cheio, vamos, o sítio é longe”

“Somos quatro, temos duas bicicletas! Alguém me leva?”

“Não posso com niguém”

Segunda-feira

“Vou comprar meu lanche”

“É Né? Eu vou pegar a merenda mesmo”

“Compra uma pipoca, uma pelota e copo d’gua”

Terça-feira

“Treino de Handbool”

“Eita! vou ficar com ela hoje”

“Pêra, Uva, maça ou salada-mista?”

“Bicho, ficamos”

Quarta-feira

“Vamos à praça à noite?”

“Vamos encontrar as feras?”

“Eu trouxe a Halls, divido”

Quinta-feira

“O jogo é hoje em Sertânia?”

“Tu não fizesse nada, passou o pivô por ti, tás morto é?”

“Vamos beber refrigerantes”

Sexta-feira

“Treino hoje na quadra”

“Vamos nos encontrar que horas na praça?”

“Marcasse com alguém?”

“Vou levar ela em casa, a pé”

“Meu amiiiiiiigo, é longe viu?”

Sábado

“Festa”

“vou comprar uma camisa”

“Vou cortar o cabelo”

“Será que se eu marcar ela vai?”

“Não tenho dinheiro pra pagar o ingresso dela não”

“Tenho que acordar cedo amanhã”

“Xau”

“Valeu”

“Té mais”

“Inté amanhã”

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quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Trabalho de Jornalísmo Informativo-Opinativo-Interpretativo

As mulheres, mais do que os homens, são as que mais sofrem com a exacerbação feita pela mídia ao corpo, onde padrões de beleza são estilizados e impostos e dessa forma a escravização em busca do belo torna-se muitas vezes um diagnóstico patológico.

De acordo com uma pesquisa realizada em Criciúma pela acadêmica de Publicidade e Propaganda da Unisul- Maria Antônia Barbosa, os conceitos de beleza mudaram com o passar dos anos e essas mudanças trouxeram insatisfações.

As musas gordinhas dos séculos passados não possuem mais o espaço que tinham nas mãos dos grandes pintores, com os padrões de beleza atuais, elas passaram por um processo com o uso de Photoshop, editor de imagens bidimensionais, para esconder as gordurinhas “indesejadas”, ou você acha que essa não seria a realidade? Os diversos comerciais de cervejas, sandálias de borracha e carros, não nos deixa mentir.

A imposição midiática da beleza faz com que nos sintamos culpados e rejeitados quando não fazemos parte do elo beleza e aceitação social. Nosso corpo que até então era divino e respeitado, passa por mutilações que agridem de forma perceptível nossa estrutura e dessa forma tomamos os conceitos de muitos estudiosos que proferem o termo ciborgue ou corpo biocibernético, organismo dotado de partes orgânicas e mecânicas, para definir o papel do corpo hoje na sociedade.

É inevitável que as mudanças no corpo, esta recriação humana de fora para dentro, como o uso de próteses e tantos outros aparatos que se leva ao “belo”, surge uma insatisfação, na qual há muitas vezes uma inversão de valores, onde as mulheres ficam mais preocupadas em parecerem belas e saudáveis, ao invés de realmente estarem belas e saudáveis, chegando a sacrifícios em nome da ditadura da beleza pela fútil vaidade.

Na opinião do mecânico Adenilson de Sousa – “Cada um tem que se cuidar à medida do possível e tentar ser o que der pra ser e não se espelhar em certo tipo de pessoa e isso não se tornar uma obsessão”, disse.

O grande aumento de personalidades que vivem pela estética criou-se personagens que exalam sensualidade á flor da pele e trouxe para o meio midiático uma espécie de objeto de audiência. As chacretes, mulheres tidas como sensuais nos anos 50 aos 80 que dançavam no programa do comunicador de rádio e um dos maiores nomes da televisão no Brasil, Chacrinha, timidamente deram espaços pra nomes que seriam no nosso país representações dos “nossos padrões”, ou melhor, dos padrões estilizados, como Suzana Alves (Tiazinha) ou Joana Prado (Feiticeira), imagens da mulher que foram criadas e vendidas para o exterior.

Estas mulheres comercializam uma imagem que naturalmente qualquer mulher poderia comprar e usufruir, com isso o Brasil é recordista no ramo de cirurgias plásticas. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, e a estatística é de que no ano 2000 aproximadamente 350.000 pessoas tenham se submetido ao bisturi por razões puramente estéticas, passando a frente dos Estados Unidos, tradicionais campeões nesta área.

A Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (International Society of Aesthetic Plastic Surgery ISAPS) fez recentemente a seguinte pergunta aos cirurgiões plásticos: Que influência as pessoas famosas têm sobre as decisões tomadas pelos pacientes?

O questionamento foi enviado a mais de 20 mil cirurgiões plásticos em 84 países. As respostas revelaram as tendências sobre o padrão de beleza atual. Seios e lábios foram as principais categorias das escolhas femininas influenciadas por mulheres famosas, seguidos por nádegas, nariz e abdômen. Entres as celebridades invejadas estavam: Pamela Anderson, Gisele Bündchen, Angelina Jolie (foto), Nicole Kidman, Elizabeth Taylor, entre tantas outras.

“O trabalho do cirurgião é analisar bem o paciente e tentar mostrar que às vezes ele não está precisando daquela incisão, é bom procurar algumas vezes um preparador físico ou se percebemos uma fissura por aquilo que deseja buscar encaminhar o paciente a um psicólogo é a melhor opção – afirmou o médico cirurgião plástico, Dr. Dirceu Melo de Carvalho e ainda complementou: “a busca pelo corpo perfeito, tem uma grande ligação com a mídia, buscamos cada vez mais está parecidos com quem está em evidência na mídia, torna-se uma busca fútil de se esconder em você mesmo com uma máscara” diz.

Mas, e o público? Nós, seres “normais” nesse mundo em que sempre nos achamos excluídos, Como vemos isso?

Em uma entrevista de opinião feita por nossa equipe com profissionais de educação física, médicos cirurgiões e público variado em idade e profissão, é surpreendente a aceitação que a maioria possuem dessa imposição, quando esteticamente visível se encontram nos padrões vendidos pela mídia, diferente da rejeição, muitas vezes pelos cidadãos excluídos desse meio.

Luciana Santos, Auxiliar de Serviços gerais, possui uma posição que segundo sua opinião é a da maioria das mulheres que querem se sentir e bem e desejadas: “Gisele Bündchen é uma modelo linda e se todos seguissem seu padrão ia se legal, sou a favor desses padrões, adoro ver gente bonita e o que me impede de não me cuidar tanto são os fatores financeiros, se eu pudesse comprar um padrão de beleza, compraria o de Ivete Sangalo” – diz Luciana, complementando que “faria tudo pra ter as pernas na cantora baiana”.

Contrariamente à opinião de Luciana, a estudante Larissa Leite diz que não se sente bem com a mídia impondo essa perpetuação ao corpo, pois é perceptível pelas mulheres o quanto elas tem que submeter para se sentirem aceitas, “a caracterização de uma pessoa tida como perfeita e todos tentarem segui-la, faz com que o público aceite isso deve sem se conscientizar e tentar não se submeter a esses estereótipos”.

A busca pelas academias para aqueles que preferem o não uso de métodos artificiais cresce a cada ano, e segundo o preparador físico Marcos Antônio, da Academia Fitness em Campina Grande, esse aumento se tem dado na maioria das vezes não pelo bem-estar do corpo no âmbito da saúde e sim no estético. “Hoje, o número de mulheres que chegam para serem matriculadas no estabelecimento buscam ter uma parte do corpo de quem se está em evidência na TV, o bumbum depois da Mulher Melancia (Andressa Soares), a dançaria do Créu, é um deles – disse Marcos Antônio”. A pesquisa realizada com 96 mulheres, clientes das clínicas de estética ou academias de ginástica, aponta que 64% delas se consideram gordas, 67% não estão satisfeitas com o próprio corpo e 81% tem vontade de fazer uma cirurgia estética. Mostra também que grande parte busca atingir os padrões: 47% vivem de regime e 57% valorizam a estética ditada pela sociedade.

Mas o que ou quem define esses padrões? Para serem tidos como uma marca ou um objetivo a se chegar, onde muitas vezes nem desejamos, mas somos vítimas dessa imposição.

As propagandas fazem parecer possível o sonho de se parecer com uma Top Model, vendendo produtos que as fazem pensar estar mais próximas do sonho de ser desejável. As estratégias de marketing utilizado pelas empresas vendem a sensação e a idéia de se parecer com quem está “utilizando” esse produto, mesmo que seja por curto espaço de tempo. A mídia não tenta ver cada mulher com suas particularidades e sua beleza por essência e isso faz com que cada vez mais até as modelos se tornem insatisfeitas, pois as mudanças desejadas por elas não são moderadas, e isso torna os meios de comunicação, na verdade quem se apropria deles, o grande vilão de toda essa discussão sobre beleza.

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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Caio César

Uma conversa platônica

Engraçado como o mundo move-se ao seu redor e você nem percebe, pois a sua ainda frágil criatura está tentando se adaptar a um mundo que é tão seu quanto foi, é, e até que eu volte ao pó, será meu.

Considero-te meu novo amigo, não desses novos companheiros que se diluem no ar, mas aquele que a gente sente que é pra sempre e sabe que podemos contar, nem que seja pra comer do bolo de aniversário de um aninho de idade que você será o anfitrião da festa e mesmo assim não terá noção do que é aquele barulho que te incomoda tanto. Se eu fosse tentar te explicar a algazarra que você escutará, eu diria que são os amigos que impuseram como seus naquele momento.

Você me perguntaria: Impuseram?

Eu responderia: Sim

Você nem imagina a ideologia, conjunto de idéias, pensamentos, doutrinas que rege nossa presença nesse planeta. A escola, lugar onde você amará ou terá repúdio para o resto da vida, dirá a você o que é certo ou errado no seu papel na sociedade como estudante, a igreja dirá o que é sensato ou insensato na sua posição de cristão e até seus pais (pois é! não se decepcione) dirão o que você deve ou não fazer enquanto filho, e o engraçado de tudo isso é que muitas vezes se sentirás um objeto, digo-te, é normal. Te assustei? Não era minha intenção como seu novo amigo (isso imposto por mim), amigos aqui na terra quando são de verdade servem para isso, você ainda terá um melhor amigo que você mesmo o irá definir como tal, nisso você é livre.

Aqui na Terra, não existe pessoas perfeitas, acredite, o ser humano vive uma luta diária para sobreviver ao pecado que assola nossas mentes. Pecado? Explico. Olha só, você um dia inconscientemente falará um pouco mais alto com seus pais e a primeira coisa que você escutará vai ser: “Caio isso é pecado”, ou seja, você fez algo que por algum motivo não deve ser feito. Entendes?

Quanto a perfeição, não cresça por minha culpa achando que tudo é falho, pois não foi isso que quis dizer. Na Terra, não existe a perfeição, mas você ouvirá falar de uma força maior que nos criou e ele sim foi perfeito em tudo que fez. Irá respeitá-lo e agradecer cada dia que ele te dá para você cumprir sua jornada. Pode chamá-lo Deus, o poder da palavra você não definirá nunca, mas sentirás dentro de ti.

Quando você chegou o mundo parou, não bem o mundo, exagerei, mas algumas pessoas, estas que farão parte do seu elo familiar. Mas o que é família? Bem, é um grupo de pessoas que você chamará de Pai e Mãe (os maios importantes de nossas vidas), avós, tios, primos até que não venham seus irmãos e futuramente sobrinhos, seu eu me prolongar mais um pouco você ainda ouvirá falar de cunhados, genros, noras, e isso te trará uma dor de cabeça enorme. Muitas vezes eles te farão sentir injustiçado e abandonado, mas isto não acontece, como todo ser humano você sofrerá um mal da insatisfação, mas tente de hoje superar ou mesmo controlar isso. Depois te ensino, já tenho umas tácticas.

Não posso esquecer-me de dizer que você terá momentos inesquecíveis e os chamará de “Os melhores dias da minha vida” e uma verdade que não deve ser ocultada é que eles só acontecem uma vez e nunca mais voltam da mesma forma, então, aproveite, se está feliz sorria, grite e dance se quiser (lembre-se você é livre para algumas coisas), o que menos importa é o que as pessoas irão pensar da sua felicidade, mas sim o que você está sentindo.

Uma das grandes questões que te fará perder noites de sonos vão ser as decisões que irás tomar: Qual time torcer? A quem vais pedir permissão (entre seu pai e sua mãe) pra fazer algo? Qual curso quer fazer na universidade? Com quem vai casar? E a pior de todas: Quem sou eu? E para essa questão você terá muitas respostas. Abro-lhe algumas delas. Você será o Caio (até que não perca esse nome por outro que muitos ousam em chamar de carinhoso e que você aceita por na maioria das vezes por educação) dos seus avós, da tia Aline, das primas que te acham o máximo (cuidado no orgulho), dos amigos que serão importantes para ti e das pessoas que se preocupam com você.

É tudo muito complicado, o ser humano é falho e você vai se reconhecer, afinal é um de nós.

O último conselho que eu te dou, como seu amigo que ainda desejo ser, é que você não se preocupe, tudo acontecerá no momento exato e saberás lhe dar com cada situação.

Aproveite hoje, os mimos que te dão cobrando de ti um sorriso, o colchão e as roupas perfumadas cuidadas por sua mãe, as horas disponíveis de sono para seu descanso. Mas, imprima tudo isso em sua mente (mesmo sabendo que é impossível para você fazer isso), pois como eu já te falei, irá ter momentos inesquecíveis que você os chamará de “Os melhores dias da minha vida” e estes são um deles.

Júlio César Araújo

27-09-2008

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